domingo, 27 de outubro de 2013

Capitão da Companhia Independente de Juazeiro é acusado de agredir dois soldados

Um capitão da Polícia Militar, em Juazeiro, está sendo acusado de agredir fisicamente dois soldados da Companhia Independente da cidade, localizado no norte da Bahia. A agressão aconteceu na segunda-feira (22).
A denuncia foi recebida ontem (23) pela Associação dos Praças, Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra).  Os soldados envolvidos, Paulo César Gomes da Silva e Damião Pereira de Santana se dirigiram a pedido do Capitão Josiedson Mendes Leandro para dar recebimento de uma escala, segundo a Aspra.
A Aspra divulgou um vídeo     com o momento da agressão Foto: Reprodução
A Aspra divulgou um vídeo com o momento da agressão
Foto: Reprodução
O pedido feito pelo capitão causou estranheza nos soldados, pois não é hábito a assinatura de escala, que segundo a Aspra, fica fixado em um mural. “Em nenhuma companhia da Bahia, as escalas são assinadas. Os comandantes fixam as escalas nos murais o que já é suficiente para comunicar os PMs do dia de serviço”, comentou o soldado Prisco.
Os PMs se recusaram a confirmar o recebimento da escala, então o capitão agrediu os soldados física e verbalmente.
Os diretores da regional de Juazeiro da Aspra ficaram cientes do ocorrido minutos depois do fato, por volta das 11h30 e foram impedidos de entrar na unidade como ressaltou um deles. “Um capitão pediu que nos informassem que os ‘presos’ estavam incomunicáveis”, afirmou.
O soldado César já esteve em conflito com seus superiores, como informou Prisco. “O soldado César inclusive responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por ter entrado com mandado de segurança pedindo horário para estudo. Ele também foi comunicado por pedir folga um dia após doar sangue, o que é direito previsto em lei”, reclamou.
Soldado Prisco em contato com um site local afirmou que será solicitada a “soltura dos policiais junto à Auditoria Militar”. Uma queixa por agressão física e abuso de poder também é cogitada. “A população não tem noção de como os policiais são tratados no quartel”, concluiu Prisco.
A Aspra divulgou na internet, vídeo com o momento da agressão, confira abaixo:

VALERA NOTICIA