Diante de diversos desfalques, o técnico do Bahia, Marquinhos Santos, resolveu fazer mistério para definir o time que irá mandar a campo neste domingo (11) diante do Vitória, às 18h30, na Arena Fonte Nova. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (9), o treinador não confirmou a equipe que irá disputar o clássico.
“O time está montado, trabalhado e já está definido, mas não tem como adiantar. Vamos aguardar que ainda faltam mais de 48 horas para a partida, pode acontecer situações, por isso que eu aguardo. Às vezes posso falar alguma coisa e mudar em relação há essas 48 horas. Por conta disso que eu tenho a cautela de não de ficar soltando time de maneira antecipada”, disse o comandante tricolor.
Em relação à lesão do meia Lincoln, que só volta a atuar após a Copa do Mundo, o técnico lamentou bastante, mas disse que a postura do time não irá mudar sem o jogador. “Claro que a ausência do Lincoln influencia diretamente no plano tático do jogo. Haja vista que com a chegada dele o time teve essa evolução tão esperada. Ele fez com que outros atletas, até os mais jovens, os mais novos, em relação, principalmente ao Talisca, tenha crescido o futebol. Mas estamos preparados, já temos uma filosofia de jogo implantada, em função do trabalho. A peça mudada, mas a filosofia e a função desse atleta que vai entrar vai ser a mesma”, relatou.
Questionado sobre a rivalidade entre os times e as últimas partidas em que se enfrentaram, Marquinhos foi enfático. “Fomos felizes nos encontros que tivemos, não os coloco como inimigos, que é uma palavra muito forte, até externamente, mas é um adversário que dentro de campo está motivado, vai buscar sua primeira vitória no BaVi e temos que tomar os cuidados. O Ney é um grande treinador, sei que está mordido, teve a semana inteira, diferente de nós que jogamos na quarta-feira. Nós também iremos procurar surpreende-los, o trabalho foi bom, a semana foi boa e acredito em um grande jogo para domingo”, comentou o treinador.
Marquinhos lembrou ainda do “nó tático” a que o técnico do Vitória, Ney Franco, se referiu após uma das derrotas nos clássicos disputados neste ano. “A história de nó tático que o Ney falou, eu o conheço bem e sei que ele quis transferir para cá uma responsabilidade, experiente do jeito que ele é. Não teve nada de nó tático, teve muito trabalho e o time se portou bem. Agora o momento é outro, a competição é outra e as duas equipes estão procurando a parte de cima da tabela”, encerrou
